Como cuidar de suculentas: 8 dicas essenciais para seguir
Conheça dicas essenciais para cuidar de suculentas, da escolha do vaso a poda As suculentas estão em alta e não é à toa. Essas plantinhas são lindas, delicadas, ótimas companheiras para quem gosta de ter plantas pela casa e demandam poucos cuidados. Elas são originárias de locais secos e sol forte, assim como os cactos, e a maioria dela se adapta bem a espaços pequenos como apartamentos. Não é muito difícil cuidar de uma suculenta, portanto se você ama plantas, mas não tem tempo para se dedicar a elas ou falta certa habilidade nos cuidados com as amigas verdes, invista nas suculentas. Principais características das suculentas As suculentas são plantas que acumulam água em suas folhas, pois como já dissemos anteriormente, elas são originárias de locais áridos, assim como os cactos. Por isso a principal característica dessa espécie é ter as folhas e caules bem gordinhos e é daí que vem o nome “suculenta”. Aliás, cabe aqui uma curiosidade: você sabia que todo cacto é uma suculenta, mas nem toda suculenta é considerada cacto? É possível encontrá-las com folhagens de diversas cores, formatos e texturas e geralmente os arranjos e vasos concentram diversas espécies juntas. Elas gostam de muita luminosidade e precisam de pouca água, mas algumas espécies preferem luz indireta. O formato das folhas é o que vai definir a quantidade de sol que ela precisa. Folhas separadas ou com um comprimento fora do comum significa que a sua planta precisa de mais luz. Uma suculenta saudável é aquela que tem as folhas sempre bem juntinhas umas das outras. Como cuidar de suculentas e cuidados essenciais 1. A escolha do vaso Evite plantar suculentas diretamente em cachepots ou bases sem furo no fundo. Para ter uma planta saudável e que dure muitos anos é importante escolher um vaso furado para facilitar o escoamento da água de cada rega. Água em excesso vai matar a sua planta. Os cachepots são lindos e podem ser usados, basta encaixar o vaso furado dentro deles e está tudo certo! Ao fazer a rega, retire o vaso com furos de dentro do cachepot para que a planta se livre do excesso de água. Só depois é que você pode encaixar o vaso no cachepot novamente. 2. Rega De maneira geral, as suculentas pedem poucas regas, você pode seguir um padrão simples: no verão regue uma vez por semana e no inverno de uma a duas vezes por mês. Antes de regar confira se a terra está seca. Se estiver úmida, não regue. Para conferir é simples, basta enfiar o dedo ou até mesmo um palito no substrato. Evite jogar água nas folhas, pois elas podem apodrecer. Atenção, excesso de água é morte certa para a sua plantinha, tenha cuidado! 3. Luminosidade Suculentas preferem o sol da manhã e a maioria delas precisa de iluminação direta. Se você mora em apartamento ou em algum local que tenha pouca incidência de luz, procure deixar as plantas em janelas, sacadas ou qualquer local onde ela consiga receber o máximo de luminosidade possível. Luz é vida para as suculentas, portanto elas não vão sobreviver em locais como banheiros, estantes e prateleiras internas. 4. Adubos É importante adicionar nutrientes às suas plantas regularmente, o período ideal no caso das suculentas é de 3 em 3 meses. Você pode comprar adubos específicos em lojas especializadas como húmus de minhoca ou outro composto orgânico, ou o Forth Cactos. Outra opção é usar casca de ovo triturada no liquidificador, o cálcio vai deixar as folhas e caules mais resistentes. 5. Substratos Substrato é basicamente a terra onde você vai plantar a sua suculenta. Elas se adaptam melhor quando você usa terra adubada misturada com areia de construção lavada. A terra deve ser leve, sem torrões para facilitar a drenagem. 6. Montagem do vaso Ao montar o vaso de uma suculenta você vai preparar camadas sendo que a primeira delas deve ser feita com pedriscos, cascalho, cacos de telha ou argila expandida. Ela vai funcionar como uma barreira de drenagem. Cubra as pedras com um pedaço de manta ou TNT para segurar a terra durante as regas. Por cima da manta ou do TNT vai o substrato e você vai encaixando as mudinhas da forma que achar melhor. Trate-as com bastante cuidado e delicadeza, elas quebram facilmente e são bem sensíveis. Use um pincel com cerdas bem macias para tirar a terra ou sujeirinhas das folhas e pode afofar a terra com carinho. Muita gente finaliza os vasos de suculentas com pedriscos brancos para deixar o arranjo mais bonito, mas essas pedrinhas não fazem bem para a planta. Elas são feitas de mármore picado e quando molhadas, soltam um pó que vai prejudicando a planta com o passar do tempo. Decore com coberturas naturais como casca de pinus, por exemplo. 7. Podas Suculentas não precisam de poda, mas é bom retirar folhas mortas, secas ou que estejam morrendo para que ela possa crescer sempre bonita e saudável. Elas crescem de acordo com o espaço que elas têm para se desenvolver, ou seja, plantas mantidas em vasos pequenos permanecem pequenas. Ao serem transferidas para vasos maiores, as raízes e folhas consequentemente vão crescer. 8. Mudas Essa plantinha é muito fácil de “pegar”, portanto se você quer fazer novos vasos basta criar uma espécie de berçário para novas mudas a partir de folhas soltas fincadas na terra. Não demora muito para cada folhinha criar raízes e se transformar numa nova muda prontinha para ornamentar um novo arranjo. Como você pode ver, suculentas são plantas muito versáteis além de serem lindas e formarem arranjos cheios de charme que podem se transformar em presentes originais e agradar pela delicadeza de suas folhas. A melhor maneira de cuidar bem das amigas verdes é ficar de olho nos sinais que elas estão dando. Se as folhas ficam alongadas, crescendo para cima, isso significa que ela precisa de mais sol. Se as folhas estão perdendo o viço, elas precisam de mais água. Na hora de montar o seu vaso,
Jardinagem para iniciantes: conheça 11 dicas para você começar agora mesmo
Depois da primeira plantinha sempre vem outra e outra e outra…Quando você se dá conta já é um jardineiro iniciante. Mas aí vem a dúvida: como cuidar das verdinhas? A gente te conta nesse post, ou, melhor, nesse mini guia de jardinagem para iniciantes. Já pega o caderninho. 11 dicas de jardinagem para iniciantes 1. Tenha um kit de jardinagem A primeira dica desse guia de jardinagem é: não improvise ferramentas para cuidar das plantas. As ferramentas certas vão facilitar o trabalho, garantir uma maior eficiência no cultivo das plantas e impedir alguns erros bobos, como amassar o galho de uma planta com uma tesoura inadequada. A principio, você não precisa ter diversos itens de jardinagem. Pode ficar no básico, o que inclui: Caso você tenha uma área maior para o plantio, como um jardim ou horta, por exemplo, então também é importante inserir nesse kit uma pá com cabo e um rastelo. 2. Observe o clima e época do plantio No começo da jardinagem, é natural querer sair plantado de tudo um pouco e aí perceber que as plantas não estão indo bem. Mas antes de desistir, achando que o problema é seu, atente-se para o tipo de clima do local onde você mora e a época em que o plantio está sendo realizado. Isso muda tudo! Sabe porque? Muitas plantas não toleram frio, por exemplo, como é o caso de samambaias, então não adianta querer colocá-las em um jardim com temperaturas abaixo de 10ºC. O contrário também é verdadeiro. Imagina uma planta de clima frio, como tulipas e maçãs, sendo plantadas em pleno sol de 35ºC? Não vai dar certo! Portanto, antes de querer cultivar qualquer planta faça uma pequena reflexão sobre a região em que você vive e como o clima se comporta ao longo do ano. Outra coisa tão importante quanto o clima é a época do plantio, especialmente no caso de hortaliças e ervas. Uma grande parte delas pode ser plantada ao longo de todo ano, mas algumas exigem uma época especifica, como a primavera ou outono. Na dúvida, sempre consulte a embalagem das sementes. 3. Busque informações sobre a planta Comprou ou ganhou uma planta nova? Perfeito! Mas antes de plantá-la no local definitivo faça uma busca rápida para saber do que a verdinha precisa para viver. Isso te poupa tempo e esforço. Pesquise se ela prefere luz direta ou sombra, se precisa de muita ou pouca água, se o solo precisa ser adubado antes do plantio e por aí vai. 4. Tempo de dedicação x tipo de planta Quanto tempo você tem disponível para cuidar das plantas? Seja sincero para responder. Quanto menos tempo você tem para se dedicar a jardinagem, mais resistentes as plantas precisam ser. Nesse caso, o ideal é que você opte por plantas de fácil cultivo que necessitam de pouca rega, adubação e podas. Ao fazer essa analise sincera você permite que o seu jardim (mesmo que seja em um pequeno vaso) se mantenha sempre bonito e bem cuidado. Afinal, é melhor ter uma planta saudável, do que dez pedindo socorro. 5. Siga a luz Jardineiros iniciantes, repitam essa frase: toda planta precisa de luz. Não caia na tentação de colocar uma plantinha no lavabo escuro só porque você viu lá no Pinterest. A luz é o alimento das plantas e elas fazem isso num processo conhecido como fotossíntese (lembra das aulas da 5º série?). No entanto, é importante saber que a quantidade de luz varia para cada espécie. Isso porque algumas plantas precisam de luz solar direta, enquanto outras não podem ser expostas ao sol sob o risco de ter as folhas queimadas. E como saber o quanto de luz que a planta precisa? Primeiro, você busca informações sobre a espécie. O segundo passo é observar o comportamento da planta. Se ela estiver no sol e você perceber que as folhas estão murchando, enrolando ou ficando secas e queimadas é sinal de que ela precisa de uma exposição menor. Já se a planta estiver em local de luminosidade indireta e você notar que ela está se esticando e ficando comprida, então esse é um alerta que ela precisa de mais luz. A solução é regular a luminosidade mudando a planta de lugar. Também é importante saber que na jardinagem existem três conceitos principais de luminosidade para as plantas, veja: Luz solar direta ou sol pleno A luz solar direta indica que a planta necessita de pelo menos, oito horas de sol por dia. Meia sombra ou luz indireta A meia sombra indica que a planta precisa de muita luz, mas sem a necessidade de exposição direta ao sol. Sombra ou luz difusa Sombra ou luz difusa não é o mesmo de local escuro. Não existe nenhum tipo de planta que sobreviva a ausência de luz. Em jardinagem, o conceito de sombra é um local onde a luz é filtrada e chega até a planta de um modo mais suave. Na natureza, isso é comum, por exemplo, embaixo de uma árvore. 6. Adubação Toda planta precisa de um aporte de nutrientes para se desenvolver plenamente. Mas antes de sair adubando suas plantas é importante pesquisar sobre as preferências e necessidades de cada espécie, além da época correta de adubação. 7. Regas sob medida Ora, molha demais, ora, molha de menos. Como saber então o momento certo de aguar as plantinhas? O jeito mais simples é tocar o solo. Se a ponta do seu dedo sair limpa, então é sinal que a terra está seca e precisa de água. Já se o dedo ficar sujo é sinal de que ainda tem água no vaso e dá para esperar mais um pouco. Você também precisa conhecer as necessidades de rega da planta, além de ter sempre em mente que no verão as regas devem ser mais frequentes, enquanto no inverno, elas devem ser mais espaçadas. 8. Hora de podar Uma hora ou outra você vai precisar podar a sua planta. E não tenha medo de fazer isso, é para o
Cuidados de paisagismo e jardinagem em condomínios
A preservação e os cuidados com áreas de jardinagem em condomínios trazem diversos benefícios. Além de questões como a valorização do empreendimento, a estética, climatização e qualidade de vida são valores agregados atribuídos às boas técnicas de jardinagem e paisagismo. Mas, para que um jardim fique bonito e saudável, é importante a contratação de jardineiros e paisagistas, profissionais habilitados, como também a escolha ideal das espécies de plantas e as melhores maneiras para regá-las e cultivá-las. O paisagista deve ser o primeiro contato para a realização do planejamento do jardim. Possuindo o conhecimento técnico de como criar e planejar da melhor forma, o profissional poderá orientar o jardineiro as melhores maneiras de cuidar das plantas e manter o jardim vigoroso. Monica Pinto, paisagista há 20 anos e professora de Paisagismo e Jardinagem no SENAC-RJ, comenta que entre os erros comuns na atividade de jardinagem em condomínios são os usos de planta não adequadas para o local que está localizado o jardim e forma de molhar as plantas, de acordo com a profissional “O pior erro é pensar que gostar de planta é o mesmo que planejar um jardim e cuidar com conhecimento técnico. Muitas vezes os jardins são deixados para o faxineiro ou o porteiro cuidarem, além disso os moradores plantam suas mudinhas de forma desorganizada, essas situações geram um jardim não harmônico e difícil de manter.” completa a paisagista. Escolha das espécies A seleção de plantas para o jardim deve ser bem pensada. De forma harmônica e inteligente, a escolha deve ser realizada levando em consideração as suas necessidades e características, como por exemplo se a planta é mais adepta à luz ou sombra, as maneiras de plantio e seus determinados aspectos diante as épocas do ano. Além disso, Monica Pinto atenta a relação da localização do jardim com a escolha das plantas, para que se evitem escolhas de espécies pontiagudas ou com espinhos perto de áreas de fácil acesso para crianças ou de recreação infantil. Periodicidade de manutenção Questões como tempo e custo são variáveis de acordo com o tamanho do jardim, as espécies escolhidas e a finalidade do espaço, mas para a especialista Monica, duas vezes no mês é o recomendado para a manutenção. “O tamanho do jardim e o tipo de plantas determinará o tamanho de horas para realizar a rotina de manutenção do jardim pelo jardineiro. Manter significa não esperar ficar feio e/ou em situações precárias para então pensar em fazer algo. Recomendo no mínimo duas vezes por mês, uma a cada quinze dias, pois do contrário o jardineiro não estará mantendo o jardim, mas, como costumo dizer para os meus alunos e clientes, o jardineiro chega para apagar incêndio e não para realizar manutenção.” Outros cuidados importantes para se manter o espaço sadio é lembrar da utilização de fertilizantes e defensivos contra pragas e doenças que possam surgir na área. Adubos para fortificar a alimentação das plantas e para uma rotina de manejo de áreas de jardinagens, o síndico deve lembrar ao responsável de manter algumas situações em dia, como: A atenção aos métodos de regagem devem ser outro ponto que devemos estar de olho, a falta de conhecimento técnico para a execução da tarefa pode acabar devastando o jardim e as plantas presentes. “Não é simplesmente colocar a mangueira e deixar a água escorrer ou, pior, molhar com um jato forte. Regar as plantas, por mais simples que pareça, demanda conhecimento.” acrescenta a profissional. Vetores e Pragas O controle de vetores, pragas e animais indesejados para o condomínio deve estar alinhado junto com a dedetização do ambiente em dia. Mas para a ajuda a preservação do espaço, a contribuição de condôminos é essencial. Jogar lixo no lugar determinado e não poluir a área de jardinagem é uma ótima iniciativa para a colaboração do crescimento do jardim sem a presença desses vetores como ratos, moscas, etc. Campanhas de conscientização falando sobre a importância da preservação e limpeza na área comum de jardinagem podem ser criadas para que evitem que o lixo pare em lugares não determinados. Mas nem sempre os insetos, mesmo que indesejáveis, são prejudiciais para as plantas. De acordo com a paisagista, Monica Pinto, “É fundamental compreender que esses pequenos seres -percevejos, lagartas, caramujos, lesmas, etc. – fazem parte do ecossistema de um jardim, florestas e/ou lavouras, e sua existência e permanência gera equilíbrio.” Mudanças climáticas Para Monica, o clima predominantemente quente e chuvoso ao longo do ano inteiro, ao menos no Sudeste, propicia que os cuidados nas diferentes estações sejam praticamente os mesmos, não possuindo invernos rigorosos que obriguem à adoção de manejos muito diferentes. Com mudanças climáticas não sendo bem definidas, a paisagista considera importante saber que em períodos mais frios algumas plantas entram em estágio de dormência e isso significa perda de folhas, redução de flores, crescimento mais lento, necessidade de regas mais espaçadas, mas não necessariamente sendo uma regra para todas as plantas, onde algumas necessitam justamente desse período para o florescimento. “É necessário conhecer a planta, o solo, o clima, a insolação predominante ao longo do ano, para determinar os procedimentos a serem adotados.” finaliza. Adubos, compostagem e sustentabilidade O processo de adubação pode ser realizado de duas maneiras diferentes: a orgânica e a química sintetizada. O modelo orgânico de adubação consiste em uma técnica mais consciente e econômica para a administração e meio ambiente, já que é realizada através do processo de compostagem, onde o substrato do adubo vem do lixo produzido pelo próprio condomínio, trazendo uma economia com compras de fertilizantes, substratos e sacos de lixo. Esse modelo de prática saudável exige uma conscientização e engajamento maior por parte da gestão e dos seus condôminos. A prática da compostagem traz contribuições para um solo mais permeável, redução de ilhas de calor e a redução de gastos para os caixas do condomínio, além de contribuir para a diminuição do volume de lixo em aterros sanitários. Um case de sucesso com a utilização do processo de adubo orgânico, o shopping Eldorado, localizado em São Paulo, em 2012 criou um dos primeiros telhados verdes para a